Morfologia externa e interna de uma estrela-do-mar. Secção lateral de um braço e do centro do corpo (1); pés ambulacrários (5); sistema digestivo radial (6); secção da parte "mole" (7) e endoesqueleto (8) a partir das estruturas do braço; tipos de pedicelárias (2) e (3).
Nesta ilustração esta retratado placas fossílizadas do endoesqueleto de quatro espécies de ouriço-do-mar já extintos. Os desenhos demostram a diversidade encontrada nos representantes deste Filo.
Observa-se uma grande quantidade de perfurações nas placas do esqueleto destes animais. Para que servem estas perfurações nas placas?
Este vídeo retrata o ciclo de vida da bolacha-do-mar (Clypeaster subdepressus), é interessante pois tem otimas imagens da clivagem do zigoto, e dos diferentes estágios de desenvolvimento nestes animais.
Descrição:
O vídeo retrata o ciclo de vida da bolacha-do-mar (Clypeaster subdepressus). Os indivíduos adultos são recolhidos em fundos arenosos de rios e induzidos a liberarem os seus gâmetas (óvulos e espermatozóides). A fecundação é feita in vitro e o desenvolvimento dos embriões pode ser acompanhado em laboratório, utilizando microscopia de luz. Os embriões tornam-se larvas nadadoras, com cerca de 0,2 mm, que se alimentam de microalgas até à sua metamorfose. Uma pequena bolacha-do-mar cresce dentro da larva. Quando os minúsculos pés e espinhos estão formados, a larva afunda e sofre uma metamorfose. O descendente da bolacha-do-mar reabsorve os tecidos larvais e passa a explorar seu novo habitat entre os grãos de areia.
Ao ver o vídeo, pode-se confirmar as principais características reprodutivas deste Filo, são dióicos, com exceção de uns poucos hermafroditas, sem dimorfismo sexual. A fecundação é externa, como acontece em muitos animais marinhos. O desenvolvimento é indireto, com a presença de larvas de simetria bilateral, lembrando que na fase adulta, os equinodermos apresentam simetria pentaradiada.
Terceira etapa da respiração celular, onde ocorre a fosforilação oxidativa, pois a fosforilação é realizada com a energia proveniente das oxidações, é criado um gradiente de concentrações de íons H+, que será usado na síntese de ATP pela enzima ATP Sintase. Veja no vídeo.
É um tanto complicado pensar em transporte de elétrons numa cadeia de proteínas na membrana da matriz mitocondrial, mas com o vídeo fica mais fácil perceber como isso acontece.
A animação Abuela Grillo, produzida por uma parceria entre animadores dinamarqueses e bolivianos, baseado em um mito do povo (indígena) ayoreo, traz muitas reflexões sobre questões referentes à privatização da água.
Uma referência clara é à Guerra da Água, ocorrida em Cochabamba, Bolívia, entre 1999 e 2000. Em abril de 2000 a população de Cochabamba, a quarta maior cidade do país, tomou ruas e praças exigindo a reversão do processo de privatização dos serviços de distribuição de água encanada. Foi uma vitória única e marcante a nível mundial, mostrando a força da mobilização popular contra o saque de um recurso essencial à vida.
O transporte ativo caracteriza-se por ser o movimento de substâncias e íons contra o gradiente de concentração, ou seja, ocorre sempre de locais onde estão menos concentradas para os locais onde encontram-se mais concentradas. Devido a presença de certas proteínas na membrana plasmática que, com o gasto de energia, são capazes de se combinar com a substância ou íon e transportá-lo para a região em que está mais concentrado. A energia necessária a esta mudança é proveniente da quebra da molécula de ATP (adenosina trifosfato) em ADP (adenosina difosfato) e fosfato.
No vídeo é exemplificado o tranporte ativo através da membrana.
A bomba de sódio e potássio é um exemplo de transporte ativo. A concentração do sódio é maior no meio extracelular enquanto a de potássio é maior no meio intercelular. A manutenção dessas concentrações é realizada pelas proteínas transportadoras descritas anteriormente que capturam íons sódio (Na+) no citoplasma e bombeia-os para fora da célula. No meio extracelular, capturam os íons potássio (K+) e os bombeiam para o meio interno. Se não houvesse um transporte ativo eficiente, a concentração destes íons iria se igualar.
Esquema da bomba de sódio (Na) e potássio (K).
Desse modo, a bomba de sódio e potássio é importante uma vez que estabelece a diferença de carga elétrica entre os dois lados da membrana que é fundamental para as células musculares e nervosas (despolarização da membrana) e promove a facilitação da penetração de aminoácidos e açúcares. Além disso, a manutenção de alta concentração de potássio dentro da célula é importante para síntese de proteína e respiração e o bombeamento de sódio para o meio extracelular permite a manutenção do equilíbrio osmótico.
Esquema da relação bomba de sódio e potássiona condução do impulso nervoso.
Os representantes desta classe pertencente ao Filo dos Anelídeos, são animais bem "estranhos".
Os poliquetos apresentam em cada segmento do corpo um par de apêndices laterais carnosos, semelhantes a nadadeiras, chamados parapódios, com muitas cerdas implantadas. A quantidade de cerdas pode ser observado em detalhes nos itens (7, 5 e 4) da imagem a seguir.
Na região anterior existe uma cabeça bem desenvolvida com um prostômio que contêm olhos, antenas e um par de palpos, observe nos itens (6 e 8). A boca situa-se no lado ventral, entre o prostômio e a região pós-oral, chamada peristômio, que é o primeiro segmento verdadeiro. A região não segmentada terminal (o pigídeo) traz o ânus.
Os poliquetos adultos (1, 2, 3 e 9) indicados no desenho, apresentam forma de vida errante (livre) outros poliquetas são sedentários (tubícolas).
A respiração encontrada na classe é geralmente branquial. E como nos anelídeos em geral possuem um sistemacirculatóriofechado. Os sexos são geralmente separados e o desenvolvimento é indireto com uma larva trocófora. Existe também a reprodução assexuada em algumas espécies (brotamento ou regeneração). Os poliquetas têm um alto poder de regeneração. Os tentáculos, palpos e até as cabeças arrancadas por predadores são logo repostos.